Embora sejam oficialmente admitidas apenas as colorações capa preta, preta e cinza, existem pelo menos outras duas cores – a azul e a fígado – que não são reconhecidas pelo padrão oficial.

Quando se iniciou o registro da raça a coloração não possuía importância tão grande quanto hoje. Inclusive, o primeiro pastor alemão registrado, Horand von Grafrath, do Capitão von Stephanitz, era cinza.

No entanto, com o passar as décadas os criadores passaram a dar preferência para o capa preta, enquanto o preto e o cinza foram perdendo espaço.

Atualmente as exposições são dominadas pelos capas pretas, sendo raro vermos outras cores se apresentando. Acreditamos, porém, assim como dizia Stephanitz, não existir cor ruim para um bom cachorro, e gostaríamos de ver maior variedade de cores em nossas exposições.

Vale lembrar que em alguns países europeus, assim como na Austrália e Estados Unidos, alguns criadores optam por criar justamente as cores que não são reconhecidas oficialmente, pois embora diferentes, tais exemplares não perdem as qualidades da raça como cão de trabalho, companhia e proteção.

Lembramos também que o pastor alemão branco não era admitido oficialmente, mas vários criadores apreciavam a cor, até que a cor branca tornou-se autônoma, surgindo uma nova raça em 2002, o pastor branco suíço, que possui as mesmas características físicas e comportamentais do pastor alemão, inclusive com a mesma herança genética do primeiro pastor alemão, Horand von Grafrath, sendo diferentes apenas quanto à cor branca.

Selecionamos abaixo fotos de cada pelagem do pastor alemão. Importante ressaltar termos escolhido fotos que de animais que fosse suas respectivas características bastante acentuadas, existindo, na realidade, uma enorme variedade da graduações de cada coloração. Ou seja, existem animais muito vermelho, moderadamente vermelho e pouco vermelho; ou com pelagem bastante longa, moderadamente longa, curta ou muito curta etc.